Luto

Durante atendimentos de pacientes e famílias que estão vivenciando algum processo de luto, algo que sempre me chamou atenção é que em muitos casos a procura por atendimento acontece um certo tempo após a perda, mas ao narrarem os fatos que antecederam ou se sucederam à situação, a sensação é de que esta teria ocorrido há poucas horas.

Temos como parte de um mecanismo de defesa a tendência a evitarmos entrar em contato com alguns sentimentos ao sermos confrontados por situações traumáticas. Isto se aplica ao processo de luto, mas também a inúmeros outros acontecimentos como conflitos familiares, perda de emprego, rompimento de relacionamentos, etc.

Por vezes, com a falsa ideia de que se entrarmos em contato com o que estamos sentindo, iremos sofrer, procuramos ocupar este espaço com algumas “válvulas de escape”.

Acontece que ao não confrontarmos estes sentimentos, eles continuam se avolumando dentro de nós, não permitindo que avancemos em determinados aspectos da nossa vida, já que dispomos de muita energia para tentar mantê-los sob controle.
Falar sobre sentimentos dolorosos nunca será uma tarefa fácil, mas é de certa forma necessário.

Assim como uma fratura que necessita de um tratamento - às vezes longo e doloroso - para enfim curar, precisamos tratar o que dói por dentro para nos libertarmos e reassumirmos o controle das nossas vidas.

Leve contigo este lembrete que Carla Madeira nos trouxe em "A Natureza da Mordida": a dor que dói também é a que passa.

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Será uma alegria participar deste momento da sua caminhada, auxiliar em seus conflitos e dificuldades e trabalhar suas potencialidades em direção a um maior equilíbrio nas suas relações e consigo mesmo.

De Segunda a Sexta-feira das 08h às 19h.

Consultas com agendamento prévio.

Psicóloga Nina Soares

CRP 07/28322
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